Reprodução sexuada e assexuada.
Vamos analisar agora uma das
conseqüências naturais das divisões celulares: a reprodução.
Já comentamos que a
reprodução é uma das características gerais dos seres vivos.
Ela é fundamental para a preservação da
espécie, mas não é necessária para a sobrevivência do individuo. Em nível
molecular, a reprodução está relacionada á capacidade ímpar de DNA se duplica
de forma semiconservativa, propiciando que as células resultantes tenham cópias
das moléculas originais do DNA.
s
- sexuada
A reprodução sexuada é o processo pelo qual ocorre a
fusão de duas células gaméticas, com
junção de seus núcleos (cariogamia ou anfimixia), produzindo descendências
variadas. Com exceção dos vírus e bactérias, todos os demais seres vivos
utilizam dessa via reprodutiva para perpetuação da espécie.
Por esse processo, chamado de fecundação ou
fertilização, os gametas (células haploides), de uma mesma espécie se fundem
para originar uma célula diploide, denominada zigoto (célula ovo). Durante a
fusão, os núcleos gaméticos se unem, havendo uma mescla do conteúdo
cromossômico antes armazenado no interior de cada um.
Portanto, esse mecanismo consiste no compartilhamento
de material genético, cedido por dois organismos filogeneticamente semelhantes,
entrecruzando-se através de células reprodutivas, formando um novo indivíduo.
Os gametas são formados por meio de divisão
meiótica, e classificados quanto à forma, tamanho e atividade. Em algumas
espécies são indiferenciados, ou seja, isogâmicos, assemelhando-se independente
do gênero. Porém, a maioria das espécies possui gametas heterogâmicos
(anisogamia), diferenciados por aspectos morfológicos, dimensionais e mobilidade.
Nos animais, por exemplo, na espécie humana, os espermatozoides (gameta
masculino) são células pequenas e móveis, enquanto o óvulo (gameta feminino) é
uma célula grande e sem mobilidade própria.
Os organismos com reprodução sexuada podem receber as seguintes
denominações de acordo com a complexidade da estrutura reprodutiva:
1.
Organismos Dióicos
2.
Organismos Monóicos
- Assexuada
Reprodução assexuada por bipartição: bactérias.
A reprodução assexuada é um tipo de
reprodução onde não ocorre variabilidade genética, ou seja, os indivíduos
descendentes são idênticos cromossomicamente ao organismo matriz (genitor).
Nesse caso não envolve o encontro de gametas, também não ocorre à fecundação.
Organismos oriundos a partir desse processo
são tidos como clones. Uma forma de multiplicação repetitiva, tendo como
princípio: sucessivas divisões mitóticas ou mecanismo de bipartição, também
chamada de divisão binária ou cissiparidade, processos de brotamento,
partenogênese e propagação vegetativa.
A divisão mitótica é um recurso utilizado por
eucariotos unicelulares e multicelulares, originando dois descendentes com a
mesma bagagem genética, porém com diferença volumétrica do citoplasma. Na reprodução binária, bem utilizada por ameba
e planária, são originados organismos proporcionalmente semelhantes quanto à
constituição e tamanho.
No processo por brotamento, característico de
fungos e algas, surge brotos adjacentes à estrutura corpórea do organismo
genitor, posteriormente se soltando, assumindo vida independente. A partenogênese, meio de reprodução de
organismos coloniais: abelhas e formigas caracterizam-se pelo desenvolvimento
de um ou vários organismos decorrentes da não fecundação do óvulo. A
multiplicação vegetativa, conhecida como estaquia, tem significativa aplicação
na agricultura, partindo do princípio da regeneração de vegetais
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